Ação policial em comunidades do Rio de Janeiro deixa 9 mortos e 6 feridos

Uma força tarefa das polícias Civil e Militar realizada nesta terça-feira, 27, em comunidades do Rio de Janeiro, dominadas pelo Comando Vermelho (CV), deixou pelo menos 9 suspeitos mortos, 4 suspeitos feridos, 2 policias feridos e 4 suspeitos detidos e 2 menores apreendidos.

Sete suspeitos foram mortos em confronto com policiais — 4 em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e 3 na Flexal, na Zona Norte do Rio. Além deles, outros 2 suspeitos foram baleados na Rua Canitar, no Complexo do Alemão. Eles foram socorridos por moradores e levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, mas não resistiram.

Dentre os mortos, estão: Um suspeito conhecido como Talibã (tinha duas passagens policiais); e outro, conhecido como Rato, que seria um dos chefes do crime organizado em Alagoas (também tinha duas passagens policiais).

Confira o balanço divulgado pela polícia:

  • 2 policiais militares feridos e estáveis (BPChq e 3º BPM)
  • 7 criminosos mortos em confronto (4 em São João de Meriti e 3 na Flexal)
  • 2 suspeitos mortos socorridos por moradores (Rua Canitar)
  • 4 suspeitos feridos
  • 4 criminosos presos (1 na Penha, 1 na Nova Brasília, 1 na Linha Vermelha e 1 num acesso ao Complexo do Alemão)
  • 2 menores apreendidos (Quitungo)
  • 7 fuzis apreendidos
  • 3 pistolas apreendidas
  • 8 rádios apreendidos
  • 3 veículos apreendidos
  • 1 motocicleta roubada recuperada
  • Mais de R$ 335 mil em entorpecentes apreendidos

Reação popular viraliza na internet

A comunidade do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, vivenciou mais um cenário de guerra decorrente de ação policial. Ao todo, foram registradas nove mortos e dois policiais feridos. As cenas de foram divulgadas por populares do Complexo e viralizaram na internet. As imagens chamam a atenção pela truculência e violência policial e foram destacadas por populares.  

Os comércios da Estrada do Itararé e da Avenida Itaóca foram fechados por conta da megaoperação que acontece no Complexo do Alemão, como se não bastassem todas as mortes, a saúde, escolas e comércios se encontraram fechados.

“Esta é a realidade de favela, onde o direito de ir e vir, de conseguir ter saúde, educação e trabalho são tirados de forma impensada pelo governo”, relatou o perfil da Voz da Comunidade nas redes sociais.