Gayer é alvo da Operação Discalculia da PF e tem celular apreendido

Deputado Gustavo Gayer é alvo de buscas da PF em operação contra desvio de cota parlamentar e celular é apreendido
Deputado Gustavo Gayer é alvo de buscas da PF em operação contra desvio de cota parlamentar e celular é apreendido / Foto: CNN

Mandados de busca e apreensão visam investigar o uso indevido de palavras parlamentares; celular do deputado foi descoberto e mais de R$ 70 mil foram encontrados na casa de um assessor

Na manhã desta sexta-feira (25), a Polícia Federal (PF) realizou uma operação para investigar o desvio de recursos públicos supostamente praticado pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e por seus assessores. O objetivo é apurar o destino irregular de palavras parlamentares, que foram direcionadas para empresas ligadas ao parlamentar, como uma escola de inglês e uma loja de camisetas, ambas em Goiânia. A operação, que teve o nome “Discalculia”, também apura suspeitas de falsificação de documentos e criação de entidades fictícias para a coleta de verbas de emendas parlamentares

Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com anuência da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PF cumpriu as ordens de apreensão em Brasília e em cidades goianas, incluindo Goiânia, Aparecida de Goiânia, Valparaíso e Cidade Ocidental. Durante a ação, o celular do deputado foi percebido, junto com outros dispositivos eletrônicos. Na residência de um dos assessores de Gayer, os policiais encontraram mais de R$ 70 mil em dinheiro vivo, reforçando as suspeitas de movimentações financeiras

Em resposta à operação, o deputado publicou um vídeo em suas redes sociais, não qual afirmou que o inquérito foi instaurado em setembro e que ele desconhece as razões exatas das buscas. “Vieram na minha casa, levaram meu celular, HD, meu SSD. Essa democracia relativa está custando caro para o nosso país”, disse Gayer, que também criticou o momento da operação, a poucos dias do segundo turno das eleições. Embora não seja candidato, Gayer apoia um dos postulantes à prefeitura de Goiânia e insinuou que

Em nota, a assessoria de Gayer informou que o deputado providencia acesso aos autos e questionou o timing da operação em meio ao processo eleitoral. A nota afirma que tais ações, em período eleitoral, colocam em dúvida a seriedade das decisões judiciais, sugerindo interferência na política local.

A PF investiga, além do possível desvio de verbos, a participação de Gayer em um esquema de falsificação de documentos e na criação de entidades fictícias que foram utilizadas para desvio de recursos públicos, associação criminosa e falsificação de documentos.

Gustavo Gayer e assessores são suspeitos de criação de entidades fictícias

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e sua equipe são alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF) que apura suspeitas de desvio de recursos públicos e manipulação de verbas parlamentares. Segundo a PF, Gayer estaria à frente de um esquema em que verbos de emendas parlamentares foram redirecionados para emp

De acordo com as informações apuradas, Gayer é apontado como a figura central do esquema, coordenando as atividades tanto em seu gabinete quanto em empresas associadas a ele e seus familiares. A operação sugere que o parlamentar teria criado estruturas e entidades de fachada, as quais utilizariam para mascarar o uso de palavras públicas com o auxílio de assessores parlamentares, que atuariam na administração e ocultação de recursos

Para cobrir seu envolvimento direto, Gayer teria feito uso de “testas de ferro” — pessoas que operavam empresas em seu nome para camuflar a origem dos recursos. Essas movimentações financeiras levantaram-se contra uma possível rede criminosa, cujas atividades incluem associação criminosa e falsificação de documentos, além

As investigações detalhadas detalharam as palavras públicas, as ações legislativas e sociais, foram desviadas para cuidar de empresas de cunho pessoal ligadas ao deputado, além de entender o papel de cada um dos envolvidos.

Operação da PF cumpre mandatos de busca em Goiás e DF em investigação contra desvio de verbos públicos

Mandados de busca e apreensão visam apurar o uso indevido de recursos públicos; na casa de assessor de Gayer, PF encontra mais de R$ 70 mil em espécie

Na manhã desta sexta-feira (25), a Polícia Federal (PF) cumpriu 19 mandatos de busca e apreensão autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em uma operação que investiga desvios de recursos públicos destinados a fins legislativos, empregados para financiar empreendimentos privados. Os mandados foram executados em Brasília e em quatro cidades de Goiás: Cidade Ocidental, Goiânia, Aparecida de Goiânia e Valparaíso.

A operação, ainda na sua fase inicial, não incluiu mandatos de prisão. Em uma das buscas, realizadas na casa de um assessor do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), a PF apreendeu mais de R$ 70 mil em dinheiro vivo, reforçando as suspeitas de movimentações financeiras irregulares ligadas ao desvio de cota parlamentar.

A investigação se concentrou em crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos e peculato, em um esquema que, segundo a PF, teria desviado recursos de origem pública. Em nota, a PF destacou que os suspeitos só responderiam formalmente pelos crimes após uma eventual denúncia do Ministério Público ser acolhida pela Justiça.

Esta etapa da operação visa reunir detalhes e detalhar o possível desvio de recursos públicos destinados às atividades parlamentares e ao seu emprego em negócios criminosos.

Operação Discalculia

A Polícia Federal (PF) batizou a “Operação Discalculia” em ação deflagrada nesta sexta-feira (25) para investigar suposto desvio de recursos públicos. O nome faz referência a um transtorno de aprendizagem que envolve dificuldades com matemática.

Segundo a PF, as investigações revelaram a existência de documentos falsificados, incluindo uma ata da organização social sob investigação. Entre os acusados ​​de fraude, destaca-se o uso de nomes de crianças, entre 1 e 9 anos, como parte do quadro social da entidade, levantando suspeitas sobre o caráter fictício da organização e seu possível uso para produção de ata falsificada.