Goiânia terá exposição fotográfica em parceria com Embaixada do Líbano

Prefeitura de Goiânia abre exposição fotográfica “Beirute: o Caminho dos Olhares”, de Dia Mrad, dia 20 de janeiro, no Centro Cultural Casa de Vidro Antônio Poteiro: mostra retrata consequências da explosão que assolou o centro da capital libanesa, em 2020

Mostra fotográfica gratuita, que começa dia 20 de janeiro, às 18h, no Centro Cultural Casa de Vidro Antônio Poteiro, aborda consequências da explosão que assolou o centro da capital libanesa, em 2020, capturando narrativas paralelas da destruição dos edifícios históricos de Beirute e o marco zero do atentado

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), em parceria com a Embaixada do Líbano no Brasil, abre, dia 20 de janeiro, às 18h, no Centro Cultural Casa de Vidro Antônio Poteiro, a exposição fotográfica “Beirute: o Caminho dos Olhares”, de Dia Mrad, que retrata as consequências da explosão que assolou o centro da capital libanesa, em 2020. A mostra, que tem entrada gratuita, segue até dia 30 de janeiro, com horário para visitação de 9h às 17h.

Beirute, a capital do Líbano, é uma das cidades mais antigas do mundo, e carrega história de ter sido destruída e reconstruída sete vezes. A localização estratégica na costa do Mar Mediterrâneo tornou-se um alvo ao longo da história, com todas as civilizações conquistadoras, influenciando o seu corpo urbano.

Após o fim do mandato francês, em 1943, um período de estabilidade moldou Beirute como um destino cosmopolita até o início da Guerra Civil, em 1975, e que durou 15 anos. O conflito destruiu a cidade, devastando grande parte de seu ambiente construído.

Em 4 de agosto de 2020, uma grande quantidade de nitrato de amônio armazenada no porto de Beirute entrou em combustão, resultando na terceira maior explosão da história, sendo a maior não-nuclear. A explosão destruiu o coração cultural, histórico e econômico da capital libanesa, causando mais de 200 mortes, ferindo 6.500 pessoas e desalojando outras centenas de milhares.

A exposição fotográfica “Beirute: O caminho dos olhares” explora as consequências da explosão, capturando duas narrativas paralelas: a destruição dos edifícios históricos de Beirute e o marco zero da explosão, focando nos silos de grãos que atuaram como um escudo para a cidade.

O artista libanês Dia Mrad vive e trabalha na capital libanesa. Por meio de uma formação acadêmica e arquivamento fotográfico contínuo de Beirute, Mrad conseguiu capturar a essência da cidade em sua metamorfose física em constante mudança. Seu trabalho se concentra em descobrir e arquivar histórias através da fotografia, centrada em torno da manifestação da história no ambiente construído.