Condenado a 16 anos de prisão por mandar assassinar Valério Luiz, revisão de prisão de Sampaio foi encaminhado ao STF
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) recorreu da liminar de soltura expedia ontem, 11, ao ex-vice-presidente do Atlético Goianiense, Maurício Sampaio, condenado há 16 anos de prisão por ser o mandante do assassinato do radialista Valério Luiz, em 2012. A suspensão do habeas corpus foi requerida ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta sexta-feira, 11, sob alegação de lesões à ordem, à segurança e ao interesse público com a liberdade provisória do réu.
O MP justifica que a defesa de Maurício Sampaio: “se utiliza de diversas manobras para protelar o seu julgamento e, por consequência, o cumprimento de sua pena”. A procuradoria sustenta ainda que a suspensão da liminar é necessária para “representar justiça ao corpo social, às vítimas e seus familiares”.
A liminar foi concedida pelo desembargador Ivo Favaro, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), dois dias após a condenação de Sampaio a 16 anos de prisão. O magistrado deliberou a favor de Sampaio por entender que a Constituição proíbe a execução imediata das condenações feitas pelo Tribunal do Júri sem justificativa, apesar de permitir a decretação de prisão preventiva, situação que foi requerida.
Acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Valério Luiz de Oliveira, Sampaio foi condenado pelo Tribunal do Júri de Goiânia em julgamento concluído na quarta-feira, 09. Foram cinco tentativas de concluir o processo. Os réus era, além de Sampaio, Urbano Malta, Ademá Figueiredo, Marcus Vinicius Pereira Xavier e Djalma Gomes da Silva. O único absolvido foi Djalma, que respondia por auxiliar no planejamento do assassinato e atrapalhar as investigações.
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