Ministério Público e Tribunal de Contas de União (MPTCU) impetraram ação de bloqueio por atos de vandalismo em Brasília. Ação foi apresentada nesta terça-feira, 10
A conta dos prejuízos causados por atos de vandalismo e desordem provocados por bolsonaristas na tarde do último domingo, 8, pode cair no colo do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) e do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres. Eles podem ter seus bens e contas bloqueados por ordem do Ministério Público que entrou, nesta terça-feira, 10, com ação junto aoTribunal de Contas de União (MPTCU), para que a Corte responsabilize os líderes políticos pela quebradeira nos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), por extremistas.
O pedido assinado pelo sub-procurador geral do MPTCU, Lucas Rocha Furtado, foi direcionado ao ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, sob a justificativa de que os atos criminosos partiram de apoiadores de Bolsonaro, que por sua vez, foram incentivados pelo ex-presidente com acesso facilitado aos prédios dos três poderes do DF.
“Em razão de processo de Tomada de Contas e do vandalismo ocorrido no Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, que provocou inúmeros prejuízos ao erário federal, solicito seja decretada a indisponibilidade de bens”, diz a justificativa no texto. Além dos três citados, o MPTCU requer punição “de outros responsáveis, sobretudo de financiadores de mencionados atos ilegais”.
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