Com aumento das temperaturas e o forte período de seca em Goiás, as queimadas em aumentaram quase 100% e deixam autoridades em alerta. Mas existe um outro problema grave, a queima de lixo doméstico praticado por diversos cidadãos como forma de dar fim a lixos em terrenos baldios.
Ainda em 2017 a vereadora Marussa Boldrin (MDB) apresentou um projeto de lei com objetivo de proibir queimadas nas vias públicas, e no interior de imóveis localizados na zona urbana do Município de Rio Verde. Segundo a parlamentar, a finalidade é preservar a saúde, a segurança pública, bem como, manter o meio ambiente local ecologicamente equilibrado.
De acordo com o projeto, toda pessoa física ou jurídica que infringir ou não prevenir queimadas urbanas por terceiros poderá ser multado pelo Poder Executivo. Será considerado infrator o mandante, responsável direto ou proprietário pelo imóvel onde ocorreu a queimada ou quem cometeu a infração.
Marussa cita ainda que a grande preocupação está na saúde da comunidade, outro fator afetado pela poluição do ar decorrente das queimadas urbanas. Problemas respiratórios como, bronquite, asma, sinusite e rinite, nariz entupido, rouquidão, tosse alérgica, conjuntivite, irritação nos olhos e garganta, alergia e vermelhidão na pele, e doenças cardiovasculares, estão entre os problemas mais frequentes nessa época do ano, e se agravam em decorrência da fumaça.
Apesar da importância do modelo proposto pela vereadora, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Rio Verde vetou o projeto.