Para o senador, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad conquistou a confiança de parlamentares com articulações políticas
Durante entrevista ao Portal Metrópoles o senador goiano Vanderlan Cardoso (PSD-GO) teceu elogios ao ministro da fazenda, Fernando Haddad, ao declarar que o braço direito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido uma surpresa positiva, no processo de articulação política com representantes do Congresso Nacional.
“É uma surpresa positiva. Ele tem feito um bom trabalho, tem sido um interlocutor até, muitas das vezes, até por atendimento aos senadores, aos parlamentares de um modo geral na articulação. Ele tem surpreendido positivamente”, avaliou o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), em entrevista ao Metrópoles.
Vanderlan disse que: “Haddad ganhou a confiança de praticamente todos os parlamentares por esse trabalho que ele está desenvolvendo com muita seriedade”, elogiou se referindo ao cumprimento das metas colocadas pelo governo federal no novo marco fiscal. “Tudo o que foi relacionado a essas questões do governo, ele está fazendo de tudo para que seja cumprido”, concluiu.
O presidente do colegiado, um dos mais importantes da Casa, também avaliou positivamente o trabalho da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ex-senadora pelo MDB.
PSD no governo Lula
Presidido nacionalmente por Gilberto Kassab, o PSD, tem hoje três ministérios: o da Pesca, com o André de Paula, o da Agricultura, com Carlos Fávaro, e o de Minas Energia, com Alexandre Silveira.
Para Cardoso — que já foi filiado ao PR (atual PL), MDB, PSB e PP —, há uma independência da sigla à qual hoje está filiado em relação ao governo. “Ter três ministérios no governo não significa que não se pode fazer composições nos estados, como é o caso de São Paulo”, pontua ele, que preside o PSD em Goiás.
“O partido sempre foi um partido de centro. O PSD é um partido de centro. Nunca foi nos cobrado pela presidência, no caso, Gilberto Kassab, uma postura de: ‘Ora pelo fato, pelo fato de ter os três ministérios, tem que voltar 100% com o governo’.”
“No meu caso, nós temos apoiado, temos ajudado. Não temos na Comissão de Assuntos Econômicos, matérias de interesse ao governo, ao país que sejam travadas ou postergadas”, frisou. *Com informações do Metrópoles
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