UEG de Itaberaí pode ser extinta por decisão judicial

Decisão judicial já em fase final devolve área (com prédio construído pelo governo estadual) ao dono de loteamento na cidade de Itaberai que tinha doado o terreno ao estado com prazo de construção. Agora o prédio poderá ser demolido e unidade fechada. A instituição emitiu nota de esclarecimento à imprensa.

Confira a nota na íntegra:

“A Unidade Universitária de Itaberaí recebeu um mandado de desocupação do imóvel em novembro de 2023. A decisão do juíz local foi recorrida no TJ GO, em janeiro de 2024 em uma liminar, o Desembargador Dr, Guilherme Isac mantém a decisão do juíz local.

Com isso, a UEG inicia um Plano de Desocupação. Este processo se refere a um pedido de reversão de doação do terreno que o proprietário do loteamente pediu na justiça. Ele fez a doação do terreno na condição de que as obras iniciassem em até 2 anos. A UEG não consiguiu iniciar as obras, porém estava em processo de licitação.

Os proprietários entraram na justiça e na decisão em primeira instância a UEG ganhou. Iniciaram-se as obras e em 2018 foi inaugurada a nova sede da UEG de Itaberaí. Nesse período, os proprietários conseguiram a reversão no TJ-GO. O Estado não recorreu, não apresentou uma contra-propostas aos proprietpários e nem pediu a retenção das benfeitorias feitas no imóvel. Sendo asssim, o processo se encontra como trânsito e julgado e a decisão final é pela desocupação.
A gestão local procurou por imóveis da iniciativa pública municipal e estadual e não encontrou nenhum outro imóvel que alocasse a estrutura para manter as atividades do Curso de Sistemas de Informação. Temos aproximadamente 70 alunos para concluirem o curso e necessitaremos de no mínimo 3 anos para concluir.

Não há outro local para ir e podemos e perder um investimento do Estado de aproximadamente 4 milhões e prejudicar a formação de vários jovens que dependem desta insituição pública e gratuíta.
Precisamos de um prazo maior, de ao menos até o fim do ano letivo para continuar as atividades no local e enquanto isso providenciar um novo lugar para ir com mais cautela e responsabilidade. Porém, nosso desejo é de pernacer na sede e fortalecer a Unidade Universitária, para isso, é preciso que o Estado negocie com os proprietários o pagamento do terreno e fique com o investimento feito nele”.