Chapa de deputados federais eleitos pelo PL pode ser cassada pela Justiça Eleitoral
Nas eleições de outubro quatro candidatos a deputado federal foram eleitos pelo Partido Liberal (PL) em Goiás, mas uma suposta fraude de cota de gênero alcançada por ‘candidaturas laranja’ pode mudar o resultado do coeficiente eleitoral e derrubar Daniel Agrobom, Gustavo Gayer, Professor Alcides e Magda Mofatto da composição de representantes goianos na Câmara Federal.
A denúncia foi transformada em ação judicial à pedido dos partidos: Patriota, Republicanos, Solidariedade, PT, PCdoB e PV. O pedido de revisão dos votos e o reconhecimento de fraude objetiva a não contabilização dos votos recebidos pelos candidatos do PL em Goiás, foi protocolado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), nesta terça-feira, 29.
Agora, o TER vai investigar se houve ou não fraude de gênero por parte do PL. Se as suspeitas foram confirmas, o resultado das eleições serão anulados e, uma nova contagem de votos será realizada, o que afetará diretamente os quatro deputados federais eleitos.
A equipe de reportagem tentou contato com os candidatos a deputados federais eleitos, mas, até as 20h16 nenhum deles retornaram ou responderam nossos questionamentos. O espaço está aberto para manifestação de todos, caso queiram se posicionar.
O que configura fraude?
A fraude acontece quando alguns partidos indicam mulheres como candidatas, mas elas, na verdade, não participam do pleito, não fazem campanha, apoiam outros candidatos e ainda repassam os valor recebido pelo Fundo Partidário ao partido. O intuito desses partidos é apenas validar a chapa, cumprindo a cota mínima de 30%.
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