Retorno de aulas presenciais dependerão da taxa de ocupação dos leitos de UTI

Membros do Comitê de Operações de Emergência (COE), se reuniram nesta quarta-feira, 19, para definir estratégias de aulas remotas e discutir a viabilidade do retorno de aulas presenciais. O colegiado protelou o retorno das aulas presenciais, pelo menos, até o final do mês de setembro, considerando a ascensão da pandemia do novo coronavírus em Goiás.

O COE é formado por representantes da educação, saúde e do Ministério Público. A grande maioria preferiu esperar por mais quatro semanas para nova avaliação dos riscos da retomada das aulas presenciais no estado. O procurador da República do Ministério Público Federal (MPF-GO), Aílton Benedito defendeu o retorno das aulas em setembro e foi voto vencido.

Diante da decisão de adiar o retorno às salas de aula, o Comitê determinou critérios para a volta às aulas presenciais. Dentre eles, a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes de Covid-19 menor ou igual a 75% por quatro semanas. Outro ponto determinante para uma nova decisão do COE será a queda do número de óbitos em 15% também por quatro semanas consecutivas.

O secretário estadual de saúde, Ismael Alexandrino participou da reunião e avalia como improvável a retomada das atividades em salas de aula este ano. “São critérios objetivos que, do ponto de vista prático, sendo extremamente honesto com o atual momento e com as prospecções, dificilmente teremos retorno das aulas presenciais no ano de 2020”.

Os alunos da rede pública e privada de ensino em Goiás deixaram de frequentar as salas de aula no mês de março, depois da publicação do decreto de isolamento social assinado pelo Governador Ronaldo Caiado (DEM).