Mais de 60% das pesquisas realizadas no Hugol foram feitas por mulheres

Entre os anos de 2017 e 2024, um total de 241 pesquisas foram realizadas no Hugol, sendo que 150 foram conduzidas por mulheres

Segundo dados do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), mais de 60% das pesquisas realizadas na unidade foram produzidas por mulheres. O levantamento foi feito em celebração ao Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado no próximo domingo (11). Entre os anos de 2017 e 2024, um total de 241 pesquisas foram realizadas no Hugol, sendo que 150 foram conduzidas por mulheres, evidenciando o protagonismo feminino no cenário científico atual.

A Supervisora de Ensino e Pesquisa do Hugol, Geovana Soffa, destaca a importância da igualdade de gênero no campo científico e reconhece as conquistas e contribuições das mulheres para o avanço do conhecimento. “Esses números traduzem um marco significativo que demonstra o compromisso e a dedicação das mulheres na busca por soluções inovadoras para os desafios contemporâneos”, afirmou.

A data destaca o papel fundamental das pesquisadoras e suas contribuições para os avanços científicos. “Neste Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência é essencial reconhecer e celebrar as conquistas das mulheres cientistas, bem como incentivar e apoiar a próxima geração de jovens talentos femininos. Que essas histórias de sucesso inspirem e motivem mais mulheres a seguirem carreiras na ciência, contribuindo assim para um futuro mais igualitário e promissor para todos”, finalizou Soffa.

Pesquisas em destaque

Entre os diversos estudos realizados no Hugol, a supervisora destacou uma pesquisa recente intitulada “Criação de Protocolo de Checklist de Extubação em Pediatria”. A pesquisa representa um avanço significativo no campo da pediátrica e foi realizada por um time de cientistas, composto por Aika Ribeiro de Oliveira, Jakeline Godinho Fonseca, Juliana Melo do Prado, Amanda Elis Rodrigues e Geovana Sôffa Rézio.

O protocolo de checklist de extubação desenvolvido por essas pesquisadoras tem o potencial de aprimorar os procedimentos de extubação em pacientes pediátricos, garantindo maior segurança e eficácia nos cuidados médicos. A pesquisa não apenas demonstra a competência e a excelência das cientistas envolvidas, mas também destaca a importância de investimentos em pesquisas voltadas para a saúde infantil.