LULA se reune com Governadores e policiais para discutir Segurança Pública

Representando o estado de Goiás estava o policial rodoviário federal, doutorando em direitos humanos pela UFG, militante LGBTQIA+, Fabrício Rosa, que atua na segurança pública há 22 anos. Na reunião foram discutidas pautas como a criação do Ministério da Segurança Pública, maior participação social das pessoas nas políticas de segurança (em conselhos, conferências, consultas públicas); acordo com países vizinhos para combate ao tráfico de drogas e para uma política integrada nas fronteiras com atuação das Forças Armadas; assegurar a liberação aos estados de recursos do Fundo de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário; valorização de profissionais de segurança pública; monitoramento e combate à movimentação financeira de organizações criminosas; reorganizar o sistema penitenciário, separando presos por grau de periculosidade, e com programas de trabalho e educação para a ressocialização; disseminar a Patrulha Maria da Penha, com participação das guardas municipais, para combater a violência contra as mulheres.

O ex-presidente da República e candidato à reeleição pelo PT, Luís Inácio Lula da Silva, se reuniu em São Paulo com 6 governadores e 7 policiais de várias forças para discutir um novo programa de segurança pública para o país. O programa já vem sendo discutido há alguns meses com vários setores da sociedade, mas hoje foi dia de qualificá-lo juntos a policiais experientes, pesquisadores e governadores.

Rosa diz se sentir muito honrado, especialmente porque viu propostas suas como “política de combate à depressao e ao suicídio”, “uso de câmeras nos uniformes policiais” e “maior controle social por parte da comunidade” sendo acatadas e inscrita no programa. Ressalta ainda que teve oportunidade de dizer que as maiores vítimas da violência são as mulheres, os jovens pretos e a comunidade LGBTQIA+. Na oportunidade, entregou um boné com a bandeira LGBTQIA+ para o presidenciável, que se comprometeu a respeitar as pautas da diversidade.

O programa de segurança pública seguirá em debate e continua construção com movimentos sociais, pesquisadores e outros atores que atuam na área de segurança.