Insuficiência renal pode ser mais grave em idosos

Insuficiência renal pode ser mais grave em idosos
Insuficiência renal pode ser mais grave em idosos

Nefrologista da Hapvida NotreDame Intermédica alerta sobre prevenção e riscos da doença

A recente morte do locutor e apresentador Cid Moreira, aos 97 anos, chamou a atenção para uma doença que gera a perda da capacidade renal de filtrar resíduos, sais e líquidos do sangue. Trata-se da insuficiência renal, que pode ser mais grave em pessoas idosas.

Apesar de atingir todas as faixas etárias, o problema afeta a população com mais idade em virtude do processo natural do envelhecimento, que leva a uma diminuição progressiva da função dos rins, com a redução da taxa de filtração glomerular (TFG) ao longo dos anos.

“Combinado a isso, os idosos frequentemente apresentam comorbidades, a exemplo de hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares, que são fatores de risco para o desenvolvimento e para a progressão da doença renal”, explica o nefrologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Daniel Fonseca Zandoná, destacando ainda que, em muitos casos, os idosos possuem uma reserva funcional menor, o que os torna mais vulneráveis.

A insuficiência renal crônica pode levar a várias complicações, como doenças cardiovasculares – podendo causar arritmia ou até infarto -, anemia, edemas, alterações neurológicas, distúrbios ósseos, acidose metabólica (sangue mais ácido), além de aumentar o risco de infecções. No estágio mais avançado da doença, ocorre a falência renal, quando é necessária a substituição da função renal por meio de diálise ou transplante.

“Com a queda na capacidade de filtração dos rins, o número e a gravidade das complicações aumentam, o que pode levar ao óbito. A principal causa de morte em pessoas com doença renal crônica são as doenças cardiovasculares”, reforça o nefrologista da Hapvida.

Prevenção

O especialista recomenda que as pessoas mantenham hábitos saudáveis, como beber água em quantidades adequadas, estabelecer uma boa alimentação e praticar atividades físicas regulares. Também é fundamental evitar o álcool, o cigarro e as drogas ilícitas, além de não utilizar medicamentos e suplementos sem receita médica, já que muitos podem afetar a função renal. Ele destaca que, em pacientes com comorbidades, como hipertensão arterial e diabetes, os níveis devem estar bem controlados. É bom também observar inchaços, alteração da coloração urinária, dores entre outras, e realizar avaliação e exames de rotina.

Programa Sinta-se Bem

Mais de 4 mil pacientes são acompanhados hoje na linha de cuidado da doença renal crônica da Hapvida NotreDame Intermédica. São duas mil pessoas que não se encontram em diálise – mas têm risco de um dia precisar -, cerca de 2.500 pacientes em diálise e ainda os candidatos ao transplante renal. Os cuidados incluem consultas com nefrologista, e equipe multidisciplinar. Além disso, periodicamente, os pacientes recebem ligações telefônicas dos profissionais de saúde para orientações e verificação de adesão ao tratamento.

Sobre a Hapvida NotreDame Intermédica

Com 79 anos de experiência a partir das aquisições durante sua história no país, a Hapvida NotreDame Intermédica é hoje a maior empresa de saúde e odontologia da América Latina. A companhia, que possui mais de 69 mil colaboradores, atende cerca de 15,7 milhões de beneficiários de saúde e odontologia, tem à disposição a maior rede própria de atendimento com um sistema integrado que conecta as unidades das cinco regiões do país. Todo o aparato foi construído a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da saúde por meio de 85 hospitais, 77 prontos atendimentos, 347 clínicas médicas e 294 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.