Hoje, são 16 estações de trabalho com controle de duas máquinas cada. A jornada do operador é de seis horas, mas os exames são realizados 24 horas
Na Hapvida NotreDame Intermédica exames de Ressonância Magnética e de Tomografia Computadorizada são realizados por meio de uma plataforma digital que combina robótica, hardware e software. Mais de uma dezena de biomédicos trabalham no Command Center da HNDI, localizado no Hospital Salvalus, e operam remotamente 25 equipamentos (15 RM e 10 TC) espalhados por 10 unidades na Grande São Paulo, além do maior complexo hospitalar da rede.
“Em dois anos, realizamos mais de 473 mil exames. Com o auxílio da tecnologia e da inovação, triplicamos o número de atendimentos: passamos de 16 exames diários por operador para até 48. Oferecemos as melhores ferramentas de trabalho ao nosso colaborador e padronizamos protocolos, o que garantiu ainda mais qualidade e segurança ao paciente”, afirma Cidéria Costa, diretora executiva de Medicina Diagnóstica da Hapvida NotreDame Intermédica.
Hoje, são 16 estações de trabalho com controle de duas máquinas cada. A jornada do operador é de seis horas, mas os exames são realizados 24 horas, uma vez que há os eletivos, mas também os de urgência. A companhia tem ainda uma sala de controle em Ribeirão Preto para atender as cidades do interior paulista, com outros 10 equipamentos (4 RM e 6 TC). Nas cinco estações de trabalho foram realizados mais de 50 mil exames desde o início da operação.
Entre os procedimentos mais comuns, estão a ressonância de crânio, coluna lombar, joelho e ombro, além de tomografia de abdome total, tórax, crânio e coluna lombar.
A Ionic Health é a empresa detentora da tecnologia instalada no Command Center. Segundo o CEO José Leovigildo Coelho, a parceria trouxe uma melhora substancial nas operações de imagem e otimização do serviço de saúde.
Agilidade e qualidade no atendimento
Assim que chega à unidade, o beneficiário é recebido por um profissional de enfermagem, responsável por auxiliá-lo durante o exame e pela aplicação do contraste. À distância, o biomédico opera o equipamento e conversa com o paciente por meio de um sistema de áudio e monitoramento de vídeo. O profissional pode ainda trocar informações com a equipe na sala de exame por meio de um chat.
O biomédico é responsável por captar as imagens e analisá-las. Em caso de um achado crítico em exames de imagem de crânio, um alerta é emitido no sistema para o médico que acompanha o paciente e solicitou o exame para que ele seja convocado a comparecer ao médico o quanto antes.
“O programa Rádio Alerta foi criado com o objetivo de reduzir o tempo de retorno ao médico e, assim, salvarmos vidas. Quando são detectadas anomalias graves, o paciente é procurado imediatamente, mas sem alarde. Como a rede é integrada, os profissionais têm acesso ao prontuário eletrônico. Assim que entra na unidade, ele recebe um atendimento especializado e prioritário, com encaminhamento até para cirurgia, se for o caso”, conclui Cidéria Costa.
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