Ao renegociar dívidas ou fazer compras pela Internet, cuidado com golpes.
O décimo terceiro salário, cuja segunda parcela é paga ao trabalhador até dia 20 de dezembro, deve injetar, juntamente com a primeira parcela paga em novembro, cerca de 321 bilhões na economia do país e beneficiar diretamente 92 milhões de pessoas, conforme prevê o Instituto de Pesquisas Dieese, para 2024.
Em Goiás, a movimentação de recursos pode chegar a 11,5 bilhões, projeta o Sindicato do Comércio Varejista do Estado. (Sindilojas).
Renegociações de Dívidas
O sonho do endividado e do inadimplente é voltar a dormir tranquilo e sem restrições de crédito em 2025. “Mas, na hora de aderir a acordos ou fazer pagamentos, cuidado com quem aproveita o momento para criar armadilhas, especialmente nas operações feitas pela Internet.” É o que alerta o especialista em Segurança Digital, Tiago Sabino, que enumera os golpes mais comuns nessa época do ano.
Falso escritório de cobranças – golpistas se passam por representantes dos credores e tentam emplacar acordos fake em busca de dinheiro fácil ou dados restritos dos usuários da Internet.
Falso site da Serasa (empresa que pesquisa hábitos de compra e venda), e de outras instituições do setor, com diferenças quase imperceptíveis, também de olho em dinheiro e informações sensíveis.
Cobrança autorizada de dívidas por valores muito reduzidos. Exemplo: uma dívida de 1 mil reais pode ser quitada por 300, 200 ou até 100 reais para o golpista “ tirar um troquinho”.
Nessa modalidade de golpe, os falsos credores enviam boletos com detalhes que o consumidor raramente consegue rastrear.
Compras de Natal e Ano Novo
Faltando duas semanas para o Natal, as quadrilhas digitais atacam, oferecendo produtos de baixa qualidade ou inexistentes, para em seguida desaparecerem com o dinheiro.
Confira alguns tipos de fraudes comuns neste período do ano:
Sites falsos de e-commerce: páginas idênticas as de lojas famosas para atrair o consumidor menos atento e subtrair suas economias.
Phishing via e-mail e SMS: mensagens com links maliciosos que prometem descontos e direcionam para sites fraudulentos onde o consumidor acredita estar fazendo uma boa compra.
Pagamentos antecipados e fraudes no cartão de crédito: requisições de pagamentos por meios não rastreáveis, como boletos e transferências bancárias.
Anúncios em redes sociais de lojas fake: golpistas oferecem produtos a preços muito baixos e desaparecem após o pagamento.
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