No início da sessão ordinária remota desta quarta-feira, o deputado Humberto Aidar (MDB), leu uma nota de repúdio sobre a abordagem desnecessária e desrespeitosa promovida pela Polícia Civil durante desdobramento da ‘Operação Colludim’, que investiga fraudes no Detran-go, no endereço domiciliar do ex-presidente desta Casa, José Vitti. O documento que será entregue ao Governador Ronaldo Caiado (DEM), foi assinado por Aidar, pelo presidente da Alego, deputado Lissauer Vieira (PSB) e pelo líder do Governo, deputado Bruno Peixoto.
Humberto Aidar disse ainda que “José Vitti acordou com várias policiais na porta de sua casa e mesmo tendo se identificado como ex-presidente da Alego e não se tratando do procurado. A polícia entrou e revirou a casa como se ele estivesse escondendo a pessoa. Temos que dar um basta no espetáculo armado pela polícia”, reforçou.
A solidariedade ao ex-deputado foi unânime entre os parlamentares que acompanham a sessão e reforçaram a necessidade buscar uma punição para os envolvidos. “Já vi servidores públicos serem demitidos administrativamente por falhas muito menores. Todos os envolvidos nessa operação vexatória precisam ser punidos. É um erro imperdoável. Vamos exigir do Governador que seja aberto processo administrativo contra esses policiais”, alertou Lissauer Vieira.
O líder do Governo também se manifestou para reforçar a integridade e a celeridade de José Vitti. “Faço questão de ir junto, com você Aidar, para falar com o secretário, com o delegado e com o Governador. Conheço o Vitti e sei da integridade dele. Essa ação terá grandes consequências psicológicas para ele toda a família”, pontuou.
Álvaro Guimarães também foi solidário ao ex-parlamentar e criticou a atuação da polícia goiana. “É lamentável esse engano da Polícia Civil goiana. Sempre apoiamos o trabalho da polícia, mas nem por isso podemos fazer vista grossa de atitudes como essa. É constrangedor um cidadão de bem ser acordado por policiais por engano. Sou solidário à iniciativa do Humberto e à retidão do Vitti que sempre se fez respeitar”, completou.
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