Doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, vários tipos de câncer, obesidade e muitas outras doenças podem ser desencadeadas ou agravadas por um hábito nocivo e cada vez mais presente no dia a dia das pessoas: o sedentarismo.
O problema é tão grave que foi criado um Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo. A data é 10 de março e visa chamar a atenção da população para os riscos de ficar parado, passar longas horas ao volante do carro, sentado trabalhando ou mesmo em momentos de lazer.
“O sedentarismo é caracterizado quando a soma do tempo gasto em atividades físicas no tempo livre, no deslocamento para o trabalho ou escola e em ocupações não alcança o equivalente a 150 minutos semanais de atividades de intensidade moderada ou 75 minutos semanais de atividades de intensidade vigorosa”, explica o cardiologista Leonardo Sara, ex-presidente da Sociedade Goiana de Cardiologia e integrante da equipe CDI Medicina Diagnóstica.
A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde (MS), mostra em suas últimas edições que o percentual de adultos sedentários tende a crescer entre os brasileiros, o que sinaliza um possível aumento em casos de doenças decorrentes da falta de atividades.
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