Serviço gratuito é executado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Item isolado mais descartado ao longo do ano foi o sofá, com 6.050 unidades recolhidas
Um dos serviços mais populares da Prefeitura de Goiânia, o Cata-treco bateu recorde em 2023 e recolheu 60 mil bens inservíveis nas casas dos goianienses. Os atendimentos são realizados pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) nas sete regiões da capital, de forma totalmente gratuita.
O item mais buscado pelo caminhão do Cata-treco foi o sofá: 6.050 unidades. Em segundo lugar ficou a cama, com 4.110 unidades, e em terceiro o guarda-roupas, com 3.605. A lista de bens descartados pela população conta ainda com cadeira, colchão, mesa, geladeira, armário, tanquinho, ventilador e outros 200 itens.
“O morador agenda a busca por meio do nosso WhatsApp (62 99855-8555) ou teleatendimento (62 3524-8555) e deixa o móvel ou eletrodoméstico separado, e quando possível já desmontado. No prazo de 20 dias nossa equipe faz o recolhimento em domicílio. Essa é, sem dúvida, a maneira mais cômoda de realizar o descarte dos itens domésticos indesejados”, afirma o presidente da Comurg, Alisson Borges.
Os “trecos” são encaminhados às cooperativas de reciclagem parceiras da Prefeitura e se transformam em renda para centenas de famílias goianienses. “Aquele item que para o morador é apenas um estorvo sem funcionalidade, para o cooperado significa dinheiro, por meio do aproveitamento de peças”, destaca Borges.
Descarte correto
Descartar objetos estragados, velhos ou sem serventia nas ruas, calçadas, lotes baldios e até mesmo em córregos é crime ambiental. O ato polui a cidade, contribui para o mau cheiro e para proliferação do mosquito Aedes aegypti e de animais peçonhentos, além de atrapalhar a locomoção de pedestres.
O acionamento do Cata-treco é, portanto, a garantia de que os bens inservíveis vão ganhar destinação adequada, evitando prejuízos à comunidade. “O serviço é positivo do ponto de vista social, porque ajuda as famílias que vivem da reciclagem, e do ponto de vista ambiental, já que o processo diminui consideravelmente a quantidade de resíduos enviada ao aterro sanitário, prolongando sua vida útil”, explica Alisson Borges.
O presidente da Comurg diz que a expectativa é ampliar o número de atendimentos. “Neste ano atendemos 5 mil solicitações a mais que no ano passado. As pessoas estão começando a perceber que o descarte consciente é a melhor escolha”, comemora.
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