O aumento de produtividade e eficiência com o uso de softwares e ferramentas digitais foi a chave para a sobrevivência dos negócios durante a pandemia. Como legado, hoje os bares e restaurantes estão muito mais plugados, tanto na operação como em outros aspectos do dia a dia, como o marketing. É o que mostra pesquisa realizada pela Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel), com mais de 1.500 empresários de todo o Brasil
Os tempos em que anotações a lápis e cadernos de fiado eram suficientes ficaram para trás. Com a adoção de estratégias digitais, muitos estabelecimentos passaram a oferecer serviços de delivery e aprimoraram, (ou até mesmo inauguraram), suas presenças nas redes sociais. Além disso, a gestão dos negócios também passou por uma revolução, com a crescente adoção de softwares para controlar o fluxo de caixa, compras e pagamentos.
Segundo o levantamento, 83% dos estabelecimentos usam hoje algum tipo de software para controlar as vendas, enquanto 75% empregam ferramentas para o controle financeiro e 67% adotam soluções para o serviço de delivery. No entanto, ainda há espaço para crescimento em áreas como controle de reservas, aspectos jurídicos e segurança alimentar.
“Estes resultados demonstram a capacidade de adaptação e a busca constante por inovação do setor de bares e restaurantes, que tem se reinventado. A digitalização se tornou uma aliada essencial para a eficiência operacional, para o alcance de novos públicos e para o relacionamento com o cliente”, afirma Daniel Borges, líder de marketing da Abrasel.
Quase a totalidade dos estabelecimentos (99%) possui presença em, pelo menos, uma rede social para fins de marketing e relacionamento com os clientes. As plataformas mais utilizadas são Instagram, WhatsApp e Facebook, nesta ordem. Além disso, 35% dos estabelecimentos possuem seu próprio site. No entanto, apenas 69% dos estabelecimentos possuem o hábito de acompanhar e responder de forma personalizada às avaliações nas redes sociais. O tradicional e-mail ainda é uma ferramenta amplamente utilizada, com 34% dos estabelecimentos utilizando-o como meio de comunicação.
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