Em quatro apresentações, a Cia Jovem de Dança e a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás lotaram o Teatro Basileu França nas apresentações do espetáculo La Bayadère
Mais de 2,5 mil passaram pelo Teatro Escola Basileu França para ver o espetáculo La Bayadère, promovido pela Cia Jovem de Dança e pela Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, ligadas à Escola do Futuro de Goiás (EFG) em Artes Basileu França. Os números, que marcam o sucesso do espetáculo, levam em consideração os quatro dias de apresentação, realizada entre os dias 9 e 12 deste mês, e que conta uma história de amor marcada por tragédias.
O Teatro tem capacidade para 700 pessoas e o espetáculo atraiu, em média, 625 pessoas em cada um dos dias de apresentação. La Bayadère é um clássico do repertório mundial, cuja história é ambientada na Índia em tempos antigos. A narrativa gira em torno do amor da bailarina Nikiya e do guerreiro Solor, envolvendo rara beleza na companhia de mistério, vingança e justiça. O clássico é considerado uma das obras-primas de Marius Petipa, um dos mestres e coreógrafos mais influentes da história do balé clássico.
Para encantar o público, em seus três atos e cinco cenas, o espetáculo contou com a participação de 120 bailarinos e bailarinas, além dos 75 musicistas da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás. Participaram como convidados especiais o Primeiro Bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Cícero Gomes, e o coreógrafo Ederson Xavier (Amsterdã).
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, destaca que a EFG em Artes Basileu França caminha para ser a principal escola de artes do Brasil. “O Basileu foi definido como prioridade pelo governador Ronaldo Caiado, e nós investimos pesado na escola. Apenas neste ano já foram autorizados quase R$ 50 milhões para sua reforma e aquisição de instrumentos e equipamentos”, relata.
A EFG em Artes Basileu França se firma, cada vez mais, como uma das principais escolas públicas de artes do país. No início deste mês, a unidade do Governo de Goiás garantiu, por exemplo, quatro das cinco vagas do Brasil no Prix de Lausanne, competição considerada o “Oscar” do balé mundial. A disputa será em fevereiro de 2024, na cidade de Lausanne, na Suíça, e contará com 88 bailarinos de 19 países. Os quatro estudantes (Antônia Manrique, André Rozano, João Pedro Silva e Yasmim Sabag) foram homenageados pelo titular da Secti antes do espetáculo do sábado (11).
Além disso, só neste ano, estudantes da escola goiana conquistaram 15 prêmios internacionais de balé: 12 prêmios no Festival de Dança de Joinville, o maior do mundo; dois prêmios no festival de dança Youth America Grand Prix (YAGP), realizado nos Estados Unidos; e um na edição deste ano do Prix de Lausanne. Vários bailarinos e bailarinas também fecharam contratos com cias internacionais de dança.
A EFG em Artes Basileu França é ligada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e gerida pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da Universidade Federal de Goiás (UFG).
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