Em sabatina na Rádio Bandeirantes nesta quarta-feira (15), em Goiânia, o candidato ao Senado Alexandre Baldy defendeu a atualização da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) paga aos médicos credenciados que prestam serviços para o Sistema. Os valores pagos aos médicos prestadores não são reajustados há 20 anos. Além disso, afirmou que é fundamental a transferência de recursos do Governo Federal para o Estado e para os municípios, que é onde a saúde pública é efetivamente realizada.
Um dos setores mais afetados é o dos hospitais filantrópicos, responsáveis por boa parte do atendimento do SUS. Baldy explica que o financiamento do SUS tem participação da União, dos estados e dos municípios. No entanto, o percentual da União tem diminuído gradativamente. Segundo levantamento apresentado na Câmara do Deputados, no ano 2000, o governo federal respondia por 72% dos recursos da saúde pública, cabendo a estados e municípios os 28% restantes. Hoje em dia, a proporção seria outra: 42% da União e 58% de estados e municípios.
Baldy defende que essa participação da União aumente. “O governo federal fica com 70% dos nossos impostos e não participa proporcionalmente nas despesas dos municípios. Eu defendo que essa responsabilidade da União aumente”, reclama o candidato.
Segundo ele, a cada ano os municípios gastam mais recursos próprios e são mais penalizados pela diminuição dos repasses da União. “Não é justo que um médico ganhe R$ 10 por uma consulta paga pelo SUS. Esse valor, profissional nenhum deve aceitar, o que dificulta ainda mais os atendimentos. Atualizar a tabela é o mínimo para um médico que estuda e dedica para proteger vidas”. A cobrança de Baldy para o reajuste imediato na tabela de procedimentos do SUS, a ser paga pelo Ministério da Saúde, é uma das principais bandeiras do candidato.
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