Servidores do INSS fazem “operação-apagão” em busca de reajuste salarial de 33%. O estado de greve deve acontecer todas as terças e quintas-feiras deste mês ou até a realização de uma nova assembleia.
O objetivo da categoria é paralisar as atividades nas agências do INSS em todo o país. Nas paradas programadas, a produção dos funcionários é reduzida em 20%. As principais demandas da categoria incluem ajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho. Os servidores do INSS argumentam que os aumentos propostos pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos para os próximos anos, sendo de 9% em 2025 e de 3,5% em 2026, são insuficientes diante da inflação e do aumento do custo de vida.
Para explicar como isso pode afetar os beneficiários nesse período e o que pode ser feito, sugiro entrevista com a advogada previdenciarista Amelina Prado, vice-presidente da Comissão de Direito Previdenciário da OAB-GO.
Impacto da paralisação nos serviços do INSS
Apesar da paralisação parcial, o atendimento ao público nas agências físicas do INSS deverá continuar operando normalmente por agora. Segundo Pedro Totti, presidente do sindicato, a principal manifestação coerente com a estratégia é a interrupção de horas extras por parte dos servidores, o que pode impactar gradualmente na capacidade de atendimento e na velocidade de processamento dos serviços.
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