A declaração do vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB) em relação ao salário de militares acima do teto constitucional do funcionalismo repercutiu mal no Governo Federal. Mourão questionou a moralidade da flexibilização do abate-teto, mecanismo que inibe o recebimento de “supersalários”, defendida pelo Ministério da Defesa e disse que o ideal é permitir que militares no governo acumulem a remuneração das Forças Armadas com o salário integral recebido na Esplanada dos Ministérios.
Críticos e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), ressaltam que Mourão não criticou com a mesma ênfase o fato de seu filho, Antônio Hamilton Rossell Mourão, ter sido nomeado como assessor especial do ex-presidente do BB Rubem Novais com salário de R$ 36 mil.
Tal declaração reforça divergências políticas entre presidente e vice e deixam cada vez mais nítido um racha de ideologias dentro do Palácio do Planalto.
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