A deputada Bia de Lima (PT) está em San José, na Costa Rica, onde participa do Encontro Internacional de Mulheres Trabalhadoras da Educação, em que debate as principais pautas da educação mundial e das Américas. Bia, que também preside o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), integra a delegação de 48 educadoras da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O evento teve início na segunda-feira e se encerra nesta quarta-feira, 26.
Usando a palavra na manhã desta terça-feira, a deputada falou sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres durante o embate eleitoral, principalmente em cidades e estados conservadores como Goiás: “ganhar eleição em qualquer lugar do mundo é muito difícil, no meu estado, mais ainda, porque é um estado muito conservador, onde a direita agrária é muito forte e, sendo mulher, sindicalista e mãe solo, é mais difícil ainda. Mas nós entendemos que a educação estava passando da hora de ter assento na Assembleia Legislativa e nós só conseguimos porque tivemos votos em praticamente todos os municípios do Estado”, declarou.
A parlamentar relatou ainda o trabalho que vem sendo desenvolvido nesse primeiro ano de mandato, que extrapola a pauta da educação e é reconhecido por várias outras categorias profissionais. “Hoje todas as categorias de trabalhadores compreendem a importância do mandato. Temos trabalhado em várias frentes, defendendo as mulheres, a educação, a juventude, negros e negras, LGBTQIAPN+, defendendo, portanto, o que, toda a vida, nós, sindicalistas, compreendemos como sendo fundamentais. Este é o principal motivos da gente ter chegado à Assembleia Legislativa”, disse.
Durante a fala, Bia de Lima afirmou que mantém uma voz ativa e altiva nas sessões da Alego, se posicionando diante das pautas apresentadas e não se calando perante nenhum assunto, por mais espinhoso que seja. “Todos os dias eu subo à tribuna para defender uma pauta, um assunto. Não sou uma mulher silenciosa, calada, que se curva, não, sou uma mulher altiva, que fala de igual para igual, que assume o poder em nome de todas as mulheres do nosso estado e do nosso país”, afirmou.
Encerrando a participação, a deputada fez um chamamento à plateia: “atuemos na política para que a gente possa também melhorar a educação, pois a educação não será garantida nos moldes da qualidade, do valor como queremos sem nossas participações na política. Participem da política, chega de ficar só do outro lado, queremos decidir, queremos opinar. Queremos sugerir, propor e fazer a diferença. É por isso que nós estamos lá na Assembleia Legislativa de Goiás. Muito obrigada!”, concluiu.
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