Desde 2021, a Hapvida NotreDame Intermédica utiliza sistema integrado com inteligência artificial que já analisou mais de 382 mil exames de eletrocardiograma (ECG) nas emergências das unidades, tendo quase 8 mil achados críticos que ajudaram os médicos a salvar milhares de vidas
As doenças cardiovasculares representam, anualmente, as principais causas de mortes no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil indivíduos por ano sofrem Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), ocorrendo óbito em 30% desses casos. Portanto, precisão e agilidade são fundamentais para assegurar um melhor desfecho clínico aos pacientes em emergências quando o assunto é o diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares. Nesse contexto, o exame de eletrocardiograma (ECG) é uma das ferramentas fundamentais para avaliar a atividade elétrica do coração e apoiar no diagnóstico de problemas cardíacos como as arritmias e infarto agudo do miocárdio.
Desde 2021, a Hapvida NotreDame Intermédica, utiliza um sistema integrado com Inteligência Artificial (IA) que avalia os exames de ECG em menos de um minuto e alerta a equipe clínica sobre possíveis alterações nos exames, que, por sua vez, prioriza a avaliação desses exames e entrega o laudo em até 15 minutos.
“Considerando a amplitude geográfica e a integração desse projeto com toda a linha de cuidado da urgência, trata-se de uma iniciativa pioneira no Brasil. A iniciativa surgiu da necessidade de auxiliar os nossos médicos das emergências a fazerem um diagnóstico rápido e preciso de doenças cardíacas. Essa IA analisa automaticamente os ECGs, prioriza e sugere possíveis alterações e, dessa forma, torna-se uma ferramenta poderosa que fornece subsídios para realizar o diagnóstico de maneira mais rápida e precisa”, explica Marcelo Moreira, diretor executivo de padronização e protocolos médicos da Hapvida NotreDame Intermédica.
Desde sua implantação, a companhia já analisou mais de 382 mil eletrocardiogramas, sendo 145 mil com alguma alteração. Dentre esses, quase 8 mil exames com resultados considerados graves e que ajudaram médicos a fazer o correto diagnóstico e, em associação com o time de Telecardiologia, definir o melhor tratamento de forma precoce, minimizando riscos de complicações por doenças cardiovasculares.
Composto por um software de análise, o sistema utiliza um conjunto de algoritmos de aprendizado que foram treinados a partir de uma base de dados de ECGs normais e anormais. O programa faz a triagem desses resultados e os separa em duas categorias. Aqueles em que não foi possível garantir a normalidade, passam a ter prioridade. “Quando o programa alerta sobre alguma alteração grave, é feita uma sinalização de criticidade no laudo do eletro que imediatamente chega para o médico que está acompanhando o paciente. Esse alerta também é direcionado aos gestores da unidade para que possam saber que há um paciente potencialmente grave na unidade.”
Além disso, segundo o diretor executivo de padronização e protocolos médicos da organização, o sistema é capaz de se adaptar a padrões individuais de pacientes e de realizar diagnósticos mais precisos e específicos ao longo do tempo. Disponível atualmente em 20 estados, a integração do sistema para todas as unidades da empresa deve acontecer até o fim de 2023.
Central de apoio aos médicos
Por se tratar de uma interpretação de resultados complexa por parte da equipe médica, o Hapvida NotreDame Intermédica identificou a importância de estabelecer uma central de apoio com profissionais especializados para oferecer aos médicos o suporte. “Por meio dessa central, o médico que está na emergência tem a possibilidade de discutir, tirar dúvidas e obter orientações sobre a melhor conduta para cada paciente.”
Exemplo na prática
Um exemplo prático do impacto positivo na vida de uma pessoa é o do técnico de manutenção de equipamento industrial de Fortaleza (CE), Roberto Ribeiro Santos, de 47 anos. Há 7 meses, ele infartou e foi atendido na emergência de uma Unidade Pública. Após a alta, retornou para casa e começou realizar exames de rotina, já com o Plano de Saúde, quando novamente passou mal e, dessa vez, teve um ataque cardíaco.
“Eu comecei a passar mal quando ainda estava em casa. Não tinha entendido ainda o que era e segui minha manhã normalmente, indo deixar a minha esposa no trabalho. Mas, no caminho, as dores começaram a ficar mais forte e, como eu estava próximo ao Hospital Antônio Prudente, deixei minha moto no estacionamento e fui para emergência. Rapidamente fui atendido pela equipe do plantão, que me encaminhou para realizar os exames, entre eles, o ECG. Em todo momento, a equipe médica ficou ao meu lado me monitorando. Eu nunca vou esquecer disso, desse acolhimento que fizeram comigo, porque não é fácil você receber um diagnóstico desses. Graças a Deus eu estou bem, me cuidando e me recuperando de tudo”, conta o técnico.
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