Major Vitor Hugo participa da sabatina no Fórum das Entidades Empresariais de Goiás

Representantes de entidades de Goiás puderam conhecer as principais prioridades do plano de governo do candidato para o Estado

O candidato ao governo de Goiás Major Vitor Hugo (PL) participou da sabatina promovida pelo Fórum das Entidades Empresariais de Goiás – FEE, no Centro Educacional Sesc Cidadania. Vitor Hugo enfatizou as prioridades do seu plano de governo, que foi desenvolvido durante seis meses, com a contribuição de mais de 60 especialistas, resultando na construção de 16 eixos de ação.

Durante o evento, representantes do Fórum também entregaram aos candidatos ao Governo do Estado suas propostas para a área. Major Vitor Hugo aproveitou o momento para também fazer a entrega formal do seu plano de governo aos membros. O documento que, segundo o próprio candidato, continua aberto às sugestões dos goianos, já contemplava diversas das solicitações organizadas pelos integrantes.

Para o presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, Major Vitor Hugo demonstrou estar apto a disputar o governo de Goiás por sua capacidade e, particularmente, pelo alinhamento com o atual presidente da República. “Já o conhecia e é visível que ele tem muita capacidade. O relacionamento dele com o presidente Bolsonaro é um grande apoio”.

Propostas
Para fomentar a geração de emprego e renda, destacou o desenvolvimento econômico, atração de novas empresas e indústrias, entre elas, a da Defesa. Também fez referência a importantes projetos em seu plano de governo para a mineração, o desenvolvimento da infraestrutura e o turismo.

No entanto, destacou a importância da renegociação do plano de recuperação fiscal a que Goiás aderiu por decisão do atual governo estadual. “Da maneira como o governador atual aderiu à recuperação fiscal, separando mais dinheiro para fazer propaganda oficial do governo do que para outras áreas, acabou por demonstrar uma incoerência muito grande”.

O candidato também apresentou soluções para o transporte coletivo e o saneamento. Uma possibilidade poderia ser a privatização, mas lembrou o caso da Celg, que classificou como “um trauma para nós, porque [sua privatização] foi mal conduzida […] mas isso não quer dizer que todas serão ser assim”.

Na educação, pretende “valorizar os professores e os alunos com melhor desempenho”. Aliás, citou que apresentará um projeto de lei logo nas primeiras semanas de seu governo para tratar da valorização do mérito em três vertentes: 1) estudantil: os melhores alunos vão receber prêmios, viagens para o exterior, feiras acadêmicas, intercâmbios; 2) poder público: os melhores servidores em geral e, professores e profissionais da segurança pública, em particular, vão ter mais oportunidades e incentivos, inclusive de cunho financeiro; e as entidades privadas que tiverem um  melhor relacionamento com o poder público também serão privilegiadas”.